segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Verdadeiras Amizades

Eu lembro que quando era criança chamava todo mundo de amigo(a), e que agora, começo a selecionar as pessoas com uso essa palavra. Mas quando somos crianças, tudo é mais fácil. Na infância chamamos alguém de feia(o), mentirosa(o), legal se assim achamos, e fazemos isso na maior inocência. Talvez nem tenha passado pela nossa cabeça que chamar alguém de chato possa magoar. Mas enfim, o que quero dizer é que até certa idade as nossas atitudes são toleradas, compreensivas. 
Através destas atitudes, hoje nós descobrimos nossos verdadeiros amigos. Aquelas pessoas que não estão aqui para chorar conosco e sim dizer; eu estou contigo ! Vamos sair dessa ! Ergua a cabeça ! E me entristece quando vejo que nem sempre é assim. Sem generalizar, conservando as exceções, nós acabamos nos surpreendendo muito com as pessoas no quesito,  confiança. Ou pelo menos eu, me surpreendo. Num instante em que a pessoa está ali com você rindo, falando besteiras, tirando o juízo de alguém por ter falado abobrinhas; no outro está falando mal, inventando fofocas, fuxicos, ti-ti-tis .... Que feio! 
Uma amizade, um círculo, um grupo de amigos não pode terminar por motivos tão vergonhosos com esse. Mas termina. Cada um no seu canto. Corações com raiva, corações divididos, corações duvidosos e imparciais. Metade. No final, todos saem perdendo. Alguns mais que os outros, mas o prejuízo vai existir mesmo que de formas diferentes. Então porque não perdoar? Assim as coisas não voltariam ao normal? Talvez, mas perdoar não é assim tão fácil quando se está machucado(a). Falar é fácil, fazer é difícil. 
Então sem me estender muito, sem dar uma sabe- tudo ou coisa do tipo; acho que mesmo com todas as dificuldades e diferenças temos que ser amigos verdadeiros. Claro que é difícil você conviver com os defeitos, manias e paranóias dos outros. Mas devemos pensar que para "eles" também é difícil conviver com agente. Eu, posso não ser a melhor amiga, mas também não passo o meu tempo tramando coisas contra os meus próprios amigos(as). Não sei ao certo porque escrevi este texto. A minha intenção era outra, o meu tema também. Mas acabou saindo isso aqui. Talvez, eu estivesse querendo desabafar sobre que aconteceu.... Ou... Nem faço ideia do que. Mais uma coisa é certa: se não valorizarmos nossos amigos, se não cuidarmos deles e se não amarmo-os certamente eles não farão isso conosco. Porque o sentimento e a atitude tem que ser recíproca.  Na infância atitudes como as que mencionei podem até ser relevadas, mas agora não há justificativa. Ou um por todos e todos por um, ou cada um por si...