Eu vou lhe contar uma história. Ela não é muito longa ou
épica. Ela não se parece com aquelas lindas histórias de amor. Eu estou bem
longe de ser Julieta, ou aquela garota doce e frágil que conhece o cara mais
gato da escola e namora com ele. Não foi assim. O fato é que eu o amei mais do
que a minha própria vida, e eu queria que isso fosse o suficiente. Eu queria
voltar no tempo e descobrir onde foi que eu errei. No primeiro encontro? No
primeiro beijo ou na primeira briga?
Eu escrevo para descobrir o meu erro, não se engane. Mas às
vezes, as palavras são as melhores formas de desabafar. Há momentos em que os
nossos próprios amigos não nos entendem, nossa família nos chama de dramática,
e para os outros, somos apenas mais uma louca apaixonada. Então, eu ponho meus
pensamentos em ordem através das palavras, porque elas sim compreendem toda a
minha história.
Mas eu não ligo para o que os outros pensam. Eu sei que o
que eu senti foi real, assim como ele, e eu consigo lembrar o primeiro dia em
que o vi totalmente desajeitado e cheio de livros nas mãos com um óculos que
mais parecia ser da idade da pedra. Ele não era musculoso, cheio de charme e
bonitão. Mas eu gostava dele. E acredite ou não, eu conseguia achá-lo bonito até
mesmo com aqueles aparelhos.
Estávamos no primeiro semestre e ele era o “aluno novo”. Sentou-se na última cadeira da quinta
fileira, encostado na parede. No início eu fiquei meio nervosa, porque nos
primeiros dias de aula eu evito sentar na frente, já que os professores insistem
que a gente se apresente, o que eu considero total babaquice já que eles sabem o
nome dos veteranos de cor e salteado! Traduzindo: ele sentou no meu lugar. Mas enfim, ele me chamou tanta à atenção que
eu deixei pra lá.
No intervalo, eu o ofereci companhia junto com os meus amigos.
Nos sentamos em uma mesa eu, Renata, Larissa, Giovana, Rodrigo, Vinícius e
Henrique. Logo puxei conversa com ele, é claro que alguém faria isso,
provavelmente o Rodrigo porque ele é o mais descontraído do grupo, mas eu me
senti na obrigação de ser a primeira a cumprimentá-lo.
- Muito prazer, meu nome é Juliana – Eu disse sorrindo.
- Meu nome é Fernando, e o prazer é todo meu – Ele disse,
sua voz grossa, talvez até desproporcional ao seu biotipo, mas naquele momento,
eu achei tudo perfeito.
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Segue o primeiro capítulo do conto. Depois do segundo capítulo eu já estarei postando um esquema sobre os personagens e o enredo.
Espero que tudo dê certo.
O que vocês acharam ?
Demorei pra postar porque eu estava com um pouco de medo de tomar essa iniciativa, eu li e reli tudo várias vezes e mesmo assim ficava insegura. Essa é a minha última cartada sobre postar contos, romances ou crônicas neste blog, então que seja pra valer!
Sejam bem sinceros comigoooo ! Eu mudo o que tiver que mudar até ficar bom !
bjs, bjs
Drii
#históriafictícia
