Percebo que em mim há o desconhecido
Coisas que não sei, coisas sem sentido.
Busco a paz em caminhos
Que a sorte não convém.
Depois, preencho o
vaso com sorrisos
Que só eu sei
De onde vem.
Mas me entender é algo complicado
Como quando se quer falar
Sem ser interrogado.
Sou como o sol:
Tenho minha própria hora
Para chegar e sair.
Em mim existe a simplicidade
De aceitar toda a verdade
E lidar com a decepção.
Não vivo numa bolha isolada
Intocada.
Sou livre pra voar, sentir, tocar
Ser tocada.
Por fim, vejo o mundo como um labirinto.
A saída é a morte, eu digo.
E o meio, perdido, a vida.
Cheia de alegria e amizade.
Desabrocho como a rosa
E me transformo em metamorfose.
Sou uma constante mudança,
Sou mulher e criança,
Sou a minha paz.